O goleiro, dizem, é um herói solitário.
De um heroísmo e uma solidão que o torcedor raramente reconhece.
E que solidão é esta de um homem com tantos privilégios:
O de ser o número 1?
O de vestir-se diferentemente dos outros?
O de ser inatacável em sua pequena área?
O de pode usar as mãos num esporte chamado foot-ball?
Assim como o goleiro é um personagem ímpar no grande palco do futebol,
as defesas que ele pratica são momentos igualmente únicos.
Veja o quanto de arrojo, elasticidade, reflexo, intuição, firmeza, talento,
há nestas defesas de goleiro e convença-se de que ele merece sua admiração.
De um heroísmo e uma solidão que o torcedor raramente reconhece.
E que solidão é esta de um homem com tantos privilégios:
O de ser o número 1?
O de vestir-se diferentemente dos outros?
O de ser inatacável em sua pequena área?
O de pode usar as mãos num esporte chamado foot-ball?
Assim como o goleiro é um personagem ímpar no grande palco do futebol,
as defesas que ele pratica são momentos igualmente únicos.
Veja o quanto de arrojo, elasticidade, reflexo, intuição, firmeza, talento,
há nestas defesas de goleiro e convença-se de que ele merece sua admiração.
O que realmente me faz lembrar este goleiro, além de ter atuTrechos da crônica escrita por João Máximo
e narradas por Marcelo Duarte na Sala Dança do Futebol – Museu do Futebol.
e narradas por Marcelo Duarte na Sala Dança do Futebol – Museu do Futebol.
Visando homenagear aqueles que pouco são lembrados nas conquistas relacionadas ao Futebol, vamos fazer um registro e saber um pouco mais de um dos goleiros da Seleção de Camarões que atuou no Futebol Brasileiro.
Vocês devem estar se perguntando o porque de homenagear um goleiro que não teve uma grande passagem pelo Futebol Brasileiro e muito menos foi destaque no cenário Mundial ?
O que realmente me faz lembrar este goleiro, além de ter atuado no time de coração, o Esporte Clube Bahia, foi um lance inusitado ocorrido numa partida de Futebol de Mesa entre meu irmão Jansen e meu amigo Eduardo Carletto.
Meu irmão que nunca jogou um Futebol de Mesa de encher os olhos, mas se mantinha calmo diante de qualquer adversário, inclusive os temíveis da época. Em partida contra Carletto acabou cometendo um pênalti faltando dois minutos para o término da partida.
Carletto então suspirou de alívio e checou até a comemorar o presente...
Preparou-se e efetuou o disparo na certeza de que faria o gol, porém a bola caprichosamente bateu no goleiro e caiu na frente do atacante número 9 de Jansen que estava dentro da grande área de Carletto pelo lado direito.
Jansen então comemorou dando um grito: William Andem !!!
Se Jansen tivesse uma falta a seu favor e fosse lançar a bola naquele lugar exato provavelmente não conseguiria tamanha a dificuldade de executar tal façanha, mas a bola parou lá aguardando o chute.
Ouvindo o grito, as lamentações de Carletto e com o término das demais partidas todos os presentes correram para a mesa para ficar sabendo do ocorrido e Jansen não decepcionou a platéia fazendo o gol da vitória no último lance de jogo.
Realmente para ambos o lance foi INESQUECÍVEL...
Bassey William Andem (nasceu em Douala no dia 14 de junho de 1968).
William (como é mais conhecido) é um dos grandes guarda redes da história recente do Boavista Futebol Clube, clube que defendeu entre 1998 e 2007. Embora não revelasse grande segurança, e não fosse considerado um "grande" na Liga de futebol Portuguesa, era considerado um guarda redes bastante elástico, e capaz de fazer defesas do "outro mundo".
Rápida passagem no Brasil
Ele já defendeu dois clubes brasileiros: o Cruzeiro e o Bahia. Em 1996, num jogo entre Cruzeiro x Atlético Mineiro, após o juiz ter parado o lance, o atacante Euller pegou a bola e deu um drible no goleiro, e a torcida se levantou. O camaronês chutou Euller, mas, em seguida, surgiu Gutemberg, zagueiro atleticano, tirar satisfações com William. Assim que chegou no goleiro, Gutemberg levou um soco no rosto e caiu inconsciente. Tanto William quanto Gutemberg foram expulsos.
Copa de 1998
Um dos momentos mais marcantes da carreira de William foi a Copa da França, representando Camarões. Porém, Jacques Songo'o, que na época já tinha 34 anos, foi o dono da camisa 1 dos Leões Indomáveis e William, que já não era nenhum garoto (tinha 30 anos quando foi ao torneio) não realizou seu sonho: jogar uma partida como titular numa Copa. William, que tinha planos de disputar a Copa do Japão e da Coréia, desta vez deixando Songo'o no banco pela terceira vez na carreira deste último, acabou abandonando os Leões indomáveis em 2000.
Novos ares
Após nove anos, William deixou o Boavista no final da época 2006/07 e ingressou no Feirense, time da Liga de Honra (2º Escalão), mas só disputou três partidas. William se despediu do futebol em 2008.
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